Azeitando a máquina
9 de agosto de 2018 por Lucho SilveiraNão foi um show ou uma noite mágica, mas foi 2×0 e o Boca arranca com vitória dentro dos seus domínios na Libertadores.
Com a Bombonera lotada e debaixo de muita chuva, o time de Guillermo foi pragmático e bateu o Libertad do Paraguai na noite fria de quarta-feira.
Leva a vantagem para o jogo da volta, mas na verdade, o Boca leva muito mais do que isso para o segundo jogo.
Com o início da Superliga neste final de semana, os Xeneizes ganham tempo, rodagem para um time que ainda está em formação.
Andrada fez uma estreia segura, passou no teste! E. Más lembrou um pouco o jogador que conquistou a América pelo San Lorenzo.
No “miolo” de zaga Magallán e Goltz foram protegidos pelo sempre eficiente Wilmar Barrios, incansável. Mais adiante, Cardona estava ligado e fez um bom jogo tentando abastecer Ábila, Pavón e o outro estreante da noite, Mauro Zárate (foto).
Esse trio ofensivo ainda precisa encaixar. Pavón, o melhor jogador na última Superliga, ficou um pouco abaixo do que pode render.
O gol de Ábila certamente ajudará a firmar o 9 reserva de uma vez por todas… Quando voltar o Benedetto a briga será boa.
E o Zárate? Me pareceu muito à vontade e isso era fundamental para quem chegou em meio a tanta confusão.
Ainda tem o Tévez e olha que ele só entrou no finalzinho… Um time recheado de opções e que tem tudo para tentar recuperar a hegemonia continental.
O Boca não encantou, não deu show, mas ganhou e isso para o “Mundo Boca” era fundamental.