Colón quer continuar fazendo história
7 de junho de 2018 por Lucho SilveiraPara o time de Santa Fé, o sorteio da Copa Sul Americana dividiu sentimentos e impressões.
Ao saber que era o São Paulo seu adversário na Sula, os santafesinos foram buscar o apoio na história.
O estádio Brigadier General Estanilao López, com capacidade para 40mil pessoas e que sempre está lotado, ganhou o apelido de “Cementerio de los Elefantes” por já ter sido uma arma letal contra grandes do continente.
Nos anos 60 o time de Santa Fé conseguiu a proeza de derrubar o Santos de Pelé, o grande Peñarol e o poderoso Millonario, tudo em sua cancha, tudo no “Cementerio de los Elefantes”.
Os tempos são outros, o Colón luta na Argentina contra o poderio dos grandes da capital com muitas dificuldades.
Uma das maneiras para combater a força financeira de Buenos Aires e região é fechar a comunidade em torno do time e isso é muito bem realizado lá.
Esse movimento regional ainda conta com a presença do seu maior rival, o Unión.
É nesse clima que o tricolor paulista vai tentar o Bi Campeonato da competição.
Até o retorno das competições muita coisa deve mudar por lá… Aliás, já começaram a mudar!
O Colón vendeu o seu capitão Germán Conti por 4.5M de Euros para o Benfica, “Polaco” Bastía se aposentou, o goleiro equatoriano “Dida” Dominguez é cotado por clubes da América e o uruguaio Diego Vera também poderá deixar o “Sabalero”, apelido do time e que faz referencia a um peixe muito comum no Rio Paraná, que banha a cidade.
Reforços devem chegar para ajudar a Alan Ruiz (ex Grêmio): Marcelo Estigarribia (ex seleção paraguaia), Ledesma (ex Boca) e o atacante perigoso, Javier Correa.
A Sula reserva, certamente, fortes emoções para São Paulo e Colón de Santa Fé!