Final única e milhares de opiniões
15 de agosto de 2018 por Lucho SilveiraO martelo já estava batido e ontem (14/08) tivemos o último capítulo de uma nova história que, bem da verdade, só está iniciando.
Uma Libertadores com final única e em campo neutro (Santiago-CHI foi definida nessa terça-feira) seguirá gerando acalorados debates sobre os novos rumos das competições continentais.
Mas o que fazer agora? Entendo quem debate, discute e se “escabela” dizendo que não somos Europa, que aqui o dinheiro é mais difícil, que as distâncias são mais longas e assim por diante…
Tudo isso é a mais absoluta verdade! EU, ano passado, fui até Lanús acompanhar a final do Grêmio de carro. Em Santiago, não rolaria.
Bueno, mas eu sugiro darmos um passo à frente e tentarmos olhar por outro prisma.
Como será feito? O que os clubes e a cidade envolvida ganharão? Como funcionará a “operação” de modo geral???
São questões que ficarão “no ar” até novembro do ano que vem, porém, podemos imaginar algumas situações.
Certamente haverá um incremento na grana dispensada aos finalistas (esse é o plano). O campeão pulará de 6 milhões de dólares atuais para 8 e o vice de 3 para 5. Ainda terão 25% da renda da final cada um.
Santiago deverá habilitar suas instalações para receber uma quantidade expressiva de turistas.
Rede hoteleira, malha aérea, aeroporto, bares e restaurantes e ,claro, o estádio deverão cumprir requisitos básicos para aportar um “mega” evento como pretende que se torne a Conmebol.
Fácil isso? Evidentemente que não… Mas quem sabe vamos trabalhar todos para transformar esse limão que parece meio azedo em uma doce limonada?
A imprensa poderá ter papel determinante no processo, não é só apoiar por apoiar, é tentar construir uma nova ideia junto com uma Conmebol que parece dar sinais de que quer uma nova gestão, uma nova pegada, mais aberta, mais limpa e mais clara.
Lembrando que a Copa Sul Americana também seguirá o mesmo caminho e terá a sua final única em Lima no Peru.