Noite de horrores
26 de abril de 2018 por Lucho SilveiraEra para ser uma noite especial… Era Libertadores, o adversário era brasileiro, valia a liderança do grupo, Carlitos Tévez começava como titular e o Boca comemorava 500 dias na liderança do campeonato argentino!!!
Com esses elementos e em um cenário de uma Bombonera lotada, o torcedor Xeneize esperava por uma noite mágica, noite de Libertadores, uma noite COPERA.
Mas ficou tudo na expectativa, o Boca que entrou em campo não correspondeu em nada ao que era aguardado e a noite de sonho virou uma noite de pesadelos.
Logo nos primeiros minutos o jogo mostrou o que seria, o goleiro Rossi foi afastar uma bola recuada, chutou no adversário palmeirense e quase gol.
Rossi, guardem esse nome!
Durante o primeiro tempo o time da casa não conseguiu ser protagonista, faltou tudo ao Boca!
Vergini e Magallán não se acertavam e já antecipavam o que aconteceria na segunda etapa.
Jara pela direita e Más pela esquerda pouco acrescentavam. Jara ainda seria um dos protagonista do primeiro gol palmeiense.
Com a saída de Bebelo Reynoso do time (opção de Guillermo), a frente da área ficou recheada de volantes, Seba Pérez, Nandez e Pablo Pérez tinham a missão de marcar e também ajudar o time a jogar. Não conseguiram!
Tévez de início era uma das armas de Schelotto, mas não funcionou. Lá na frente ainda tinha Wanchope Ábila… Ahhhh Wanchope!!!!
Sobrou o único que realmente tem jogado bola, o único que se salva nesse time, Cristian Pavón!!!!
Pavón tem sido a única alegria do time do Boca, aquele que realmente encarna o espirito Xeneize. Dribla, chuta, marca gols… É Pavón e + 10.
No segundo tempo tudo piorou! Schelotto não mudou e o time também não mudou sua postura.
Frouxo na marcação e sem ser efetivo lá na frente, o Boca sucumbiu ao organizado Palmeiras de Roger Machado.
O segundo gol brasileiro depois da pixotada de Rossi e Vergini sacramentou uma noite de horrores.
Guillermo Scholotto demorou (errou nas suas escolhas) para mudar o time e Bebelo Reynoso fez muita falta, Ábila errou um gol debaixo da trave e virou “meme”, os volantes não marcaram e não produziram, Tévez é um arremedo do que já foi um dia.
Os 2×0 contra ligaram o sinal de alerta na Bombonera! Se perder o jogo em Barranquilla, o time que foi armado para ganhar a Copa, poderá ser eliminado já na fase grupos.
Bicampeonato, 500 dias de liderança de nada adiantarão, uma hecatombe poderá chegar. Ganha ou o “Mundo Boca” ruirá de forma profunda!
Foto: Ass. Boca Juniors