Foi uma bonita festa! Mendoza recebeu Boca e River para a final da Supercopa Argentina com um estádio Malvinas Argentinas lotado.

Diferentemente do que acontece na Superliga, foi autorizada a entrada das duas torcidas, que puderam fazer grande espetáculo lembrando noites históricas do futebol Sul Americano.

A lamentação fica para o que ocorreu fora do estádio. Vários episódios de violência foram registrados, mas nada que apagasse o brilho da final.

Porém, a maior lamentação ficou para o lado Azul y Oro da festa. O Boca sucumbiu diante de um River que dominou o jogo quase durante todos os 90 minutos.

Tévez e cia até começaram bem. Parecia que o Boca faria valer a força de quem é líder há mais de um ano do campeonato local.

Os primeiros 15min foram do Boca e tudo parecia se encaminhar para a abertura do placar por parte dos Xeneizes.

Distante do nível de concentração que um jogo desse tamanho exige, o camisa 10, aquele que deveria ser o responsável pela organização do jogo, cometeu um pênalti infantil.

 

O colombiano Cardona derrubou na área uma das surpresas de Gallardo, Nacho Fernandez, e o River com Pitty Martinez abre o marcador aos 18min.

Depois do gol, o jogo fica morno até o final do primeiro tempo.

Todos esperavam alguma mudança do Boca, nos nomes ou na atitude.

Schelotto não mudou o time, mas o time mudou!

O Boca entrou no jogo e apertou o River. A final da Supecopa tinha começado verdadeiramente.

Acuado, o River tratava de conter a pressão de um adversário que fazia muita força para chegar ao empate.

No melhor do Boca, aconteceu o lance capital. Aquela tinha sido a novidade de Marcelo Gallardo, que já havia sido derrubado na área e provocado o pênalti no primeiro tempo.

Ignácio Fernandez recebe uma sobra de bola no campo do River e arranca sem ser contido, atravessa o campo e serve a Pitty Martinez, que em belo drible sobre Barrios assiste a Scocco, que recém havia entrado, para empurrar para o fundo das redes.
O 2×0 jamais foi ameaçado.

O River liquidou o jogo definitivamente aos 25min da segunda etapa.

River campeão, Gallardo festejado e a noite de Mendoza termina com festa Millonaria.