Sem Risadinha
5 de fevereiro de 2020 por Lucho SilveiraEsse foi o adversário que o Fluminense encontrou na noite passada (04/02) pela Copa Sul Americana.
O Unión La Calera do Chile trouxe ao Brasil um pouco daquilo que vínhamos avisando no DAZN, ou seja, um time chileno mas com “pegada” argentina.
No Maracanã, o Fluminense comandou grande parte do jogo, tentou ser veloz, envolvente e já encaminhar um resultado no Brasil.
Do outro lado um time com postura mais defensiva, esperando para sair no contragolpe e se utilizando de uma marcação pesada para deter o adversário brasileiro.
Com uma comissão técnica antenada e que conta por exemplo com o competente Mauricio Dulac, o Fluminense certamente sabia o que vinha pela frente.
Contra o jogo de muito contato, o remédio do time do Rio era sair na frente, e foi isso que fez Evanilson depois de um ótimo passe de Marcos Paulo, mas o gol do experiente Gonzalo Castellani (a principal contratação dos chilenos para a temporada) foi um balde de água fria na torcida que encarou a noite de estreia na Sula.
O Fluminense está em fase de construção, iniciando um novo trabalho e que agora terá que encarar a dureza do adversário no jogo da volta, a dificuldade de logística (La Calera não tem aeroporto), a grama sintética e uma eventual situação de protestos por lá, tendo em vista que no Chile as coisas ainda seguem preocupantes.
A Copa Sul Americana já não é mais aquela “papinha” de tempos passados. Hoje você tem adversários mais duros pela frente, times que também tem o propósito de aproveitar os holofotes da competição continental para subir, crescer e aparecer.
Unido a isso os aspectos extra-campo, temos um combo nada simples de ser ultrapassado. O FLU que tenha a competência necessária para deixar para trás todos esses adversários e seguir brilhando na tela do DAZN.