Ninguém sabe o que vai acontecer, mas uma coisa já se pode ver! O Boca voltou a ser do povo.

Chegou o fim da era Daniel Angelici, um presidente que ficará marcado pela “saúde financeira” e pelo período mais vencedor do eterno rival.

A derrota da situação se deu pelos resultados de campo, mas também pela presença forte de Juan Román Riquelme ao lado do “novo-velho” presidente, Jorge Ameal.

Ameal comandou o clube antes de Angelici, não foi um presidente que deixou saudade e sua vitória na noite de ontem (08/12) se deu por conta do apoio de Riquelme que foi decisivo no processo eleitoral.

Aliás, Román não apenas apoiou, mas foi claro ao afirmar qual seria sua participação no futuro próximo: “serei comandante do futebol Xeneize”.

Será a primeira experiência de Riquelme nessa esfera e a missão de refazer o futebol Azul y Oro não é simples.

Com a hegemonia estabelecida nos últimos anos por parte do River, o novo comandante do futebol precisará de muita energia para recolocar o clube no caminho das conquistas.

Valorização das inferiores, mentalidade vencedora, jogadores com o mesmo propósito, um treinador que busque o protagonismo, um time forte técnica e taticamente, um resgate da alma Xeneize… Um processo que deveria ser planejado e executado com tempo, com critérios, com tranquilidade.

Porém, haverá esse tempo! O relógio contra o Boca corre cada vez mais rápido e uma virada urge pelos lados da Bombonera.

Apoiado em um conselho composto por ex jogadores como Patrón Bermúdez, Chelo Delgado, Sebastián Bataglia, entre outros, Riquelme terá de correr contra o tempo e contra a força que o seu rival vem impondo no futebol do continente.

Um novo técnico, dispensa em larga escala e reforços que cheguem com a intenção de resgatar a alma Boquense. De cara a missão se mostra bem pesada, mas nada que assuste o “10” que volta para a sua casa com a missão de retomar a hegemonia continental.

Um novo Boca vem aí!!! Com reforma da Bombonera e tudo mais… Uma nova era se inicia no futebol do clube mais popular das Américas.